Entenda como uma falha gravíssima acelerou o processo do encerramento precoce do Google+.
O Google comunicou no último mês de outubro a descontinuação do Google+ que, além de não ter caído no gosto do público, sofreu com uma gigantesca falha de segurança.
O Google+ é uma rede social criada pelo Google Inc para facilitar o acesso das pessoas aos assuntos de seus interesses. Assim como o Facebook, LinkedIn, Twitter e Instagram, o Google+ é uma forma de compartilhar informações.
A rede social se assemelha em alguns aspectos ao Facebook e até mesmo ao extinto Orkut, por conta das comunidades. Ele possui uma série de funções para ajudar o usuário a interagir de forma rápida com assuntos de seu interesse e facilita o acesso às ferramentas do buscador.
Como iniciou o Google+ ?
Lá em 2011, quando foi lançado, somente os usuários com um convite enviado por amigos ou pelo próprio buscador poderiam criar sua conta no Google+.
A demanda de usuários cresceu muito em menos de um dia e, por isso, o criador da ferramenta se viu obrigado a retirar a necessidade de um convite e permitiu que qualquer pessoa com acesso a uma conta no Google, maior de 18 anos, pudesse ter acesso ao Google+.
Porém, toda essa popularidade da rede social não durou muito. Nos últimos anos, o Google+ foi perdendo a procura e o engajamento se tornou extremamente baixo – e a plataforma obsoleta.
Além disso, recentemente uma falha gravíssima foi detectada no sistema de segurança da ferramenta, o que gerou certo alarde em diversas partes do mundo.
A descoberta da falha do Google+
No início de 2018, o Google iniciou uma força-tarefa de revisão e melhoria de suas APIs e demais pontos de acesso a desenvolvedores de terceiros, para todos os seus produtos.
Durante a revisão, a companhia detectou o bug que permitia visualizar informações privadas mesmo em perfis fechados e mais de 500 mil contas podem ter sido afetadas.
Como resultado da falha, quando o usuário aceitava ceder os dados de seu perfil público ao usar o Google para se conectar a um aplicativo, ele também acabava cedendo informações de todos os seus contatos, e não apenas os dados públicos.
Além da ameaça à segurança, outro fator considerado para o encerramento da rede social foi a falta de adesão dos usuários. O baixo uso e engajamento, com menos de cinco segundos de atividade em 90% das sessões, também foram relevantes.
O Google também admite que as análises internas mostraram uma dificuldade em desenvolver e manter APIs e controles para os interessados na plataforma.
A descoberta de falha do Google+ somada ao baixíssimo engajamento na rede acelerou a decisão de descontinuar os investimentos na manutenção da rede social, que até agosto do ano que vem deixará de permitir o acesso ao usuário comum.
O Google também prometeu uma série de funções novas para sua ferramenta de login em outros apps. Com isso, usuários terão mais controle sobre as permissões que darão a aplicativos para que acessem informações de suas contas.
E você, chegou a utilizar o Google+ em algum momento? Compartilhe conosco sua experiência pelo campo dos comentários!